sábado, 30 de agosto de 2008

SOON - YES

Olá Rui

Nas tuas incessantes buscas pela web para encontrares as músicas do nosso tempo, era muita giro e eu ia gostar muito se encontrasses aquele espectacular slow dos Yes: soon oh soon ... ... .. la la la la. penso que o álbum era o Relayer e o Bolinhas tinha-o.

Aquele abraço e beijinho às meninas e ao menino.
és um fixe!

domingo, 17 de agosto de 2008

Buraka Som Sistema - "Yah!"

Capitulo 35 - Manel, se queres fusão ou confusão de todos os ritmos que mencionaste escolho o único que não mencionaste: o Kuduro. YAH!

E digo mais: nos tempos que correm há que ter o kuduro!

Ravel - "Bolero"

Capitulo 36 - O Bolero de Ravel, O JC gosta, a Tatiana nem por isso. Eu ainda não me decidi depois de muitas audições. Por isso vou mostrar-vos uma animação engraçada e assim, mesmo que não gostem da musica, perdem 10 minutos da vossa preciosa vida a ver este filmezinho...

Mais C***lhos das Caldas

Para quem gostou (e foram muitas esfomeadas anónimas ... e muitos larilas anónimos) e para continuar a dar inspiração ao Manel aqui vai uma sequela da ultima fábrica de C...lhos de Portugal. A reportagem do Rui Unas tinha mais piada mas esta também não está mal (principalmente a jornalista que lê o telejornal). O respectivo capitulo da blogonovela é o 39 - e também já coloquei há muito tempo o "Stairway to Heaven", vão procurar...

Marilyn Monroe - "Happy Birthday Mr. President"

Pessoal, voltei! Ponham-se a pau...

Li todos os capitulos da blogonovela em atraso (sim, demorei 1 mês) e agora, com o autor de férias, aqui vão as actualizações do VJ - neste caso do capitulo 40. Os anteriores se seguirão.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"CRIME EM LINDA-A-VELHA CITY" - CAPÍTULO 40

CAPÍTULO 40
SAI UMA MARILYN COM SABOR A BAUNILHA

“O sexo faz parte da natureza.
E eu dou-me maravilhosamente com a natureza”
Marilyn Monroe

No capítulo anterior, JC encontrava-se na limusine, que “voava”, nas mãos do agente cubano (para os mais distraídos, este agente estava infiltrado na comunidade anti-Castro de Miami… Florida), para a sede da Killing Quickly, Inc. (também para os mais desatentos, em Dallas… Texas, como referido em vários capítulos).
(Mais um esclarecimento aos leitores: o agente cubano está baseado em Miami, e foi mesmo por um anúncio publicado em todos os jornais da Florida que recolheu a preciosa informação – a residência da namorada da Rebecca. Já agora, se quiserem, o anúncio foi também publicado nos jornais dos outros 49 estados e do distrito federal de Columbia, mas o agente pegou no jornal que tinha mais à mão….)
JC é um gajo bafejado pela sorte. O Bolinhas, mesmo de férias, atende ao primeiro toque. Depois de ser posto ao corrente do curso dos acontecimentos, o honorável capitão, que havia desenhado todo o sistema eléctrico da sumptuosa sede da corporação do crime, aconselha JC.
- Como sabes, as câmaras de vídeo-vigilância estão ocultas dentro das paredes. Mas há uma coisa que eu sei e eles não sabem e chegou a hora de os lixar, até porque o avançado-centro que me prometeram, para reforçar Os Belenenses, veio lesionado e não jogou durante toda a época.
- Conta lá, pá, que estou em pulgas.
E o Bolinhas contou. Supostamente, o sistema anti-vibração das câmaras deveria resistir a um sismo de magnitude 6 da escala de Richter. No entanto, o fornecedor dos equipamentos não respeitou o caderno de encargos e o sistema anti-vibração apenas funciona até aos 3,4 graus.
Bastará, com efeito, encontrar uma maneira de fazer o edifício tremer com uma magnitude de 3,5 graus, coisa pouca, que só é detectada pelos sismógrafos, e as câmaras deixam de funcionar.
- Nada que uma bombinha de fraca potência não consiga fazer – informa o Bolinhas – vou-te mandar a planta do edifício para o blackberry, para escolheres o local ideal para a colocação da bomba.
JC efectua depois os cálculos e conclui que as vigas do parque de estacionamento subterrâneo têm 625 cm2, que destruir a 13ª viga da esquerda, a contar da saída do elevador 7, no piso 2 inferior, será o suficiente para fazer abalar o edifício numa magnitude de 3,5 graus. E que, para o efeito, apenas precisa de 500 gramas de C-4. Pede ao agente cubano para lhe arranjar os materiais necessários: ciclotrimetilenotrinitramina em pó, água, poli-isobutileno, sebacato de di(2-etil-hexila), óleo de motor e um detonador eléctrico.
- Não tem problema – diz o condutor – ando sempre prevenido e tenho isso tudo no porta-bagagens.
- Só falta comprar uma pizza, para simularmos uma entrega. Consegues arranjar-me uma farda de entregador de pizzas? – pergunta JC.
- É só pedires. Também há uma na bagageira!
Comprada a pizza frutos do mar, JC deita-a fora, pois é alérgico a marisco, coloca na caixa os materiais explosivos, veste o disfarce e pede ao agente cubano para o deixar na esquina do edifício da Killing Quickly, Inc.
Na recepção, dois gorilas, fortemente armados, assistem à entrada de JC e perguntam-lhe:
- Ao que vens tu, rapazola? Não é qualquer gajo que pode entrar por aqui dentro, mesmo que seja para entregar pizzas.
- Qual de vocês é que vota nos democratas? – pergunta JC.
- Sou eu – diz um deles.
- E eu também – responde o outro.
- Então temos de desempatar. Aquele que responder certo a uma pergunta, ganha esta pizza grátis, numa promoção da Pizza na Hora, “Coma Dentro ou Leve para Fora”.
- Porreiro, pá. Faz lá a pergunta!
- Encontram o Barack Obama e a Hillary Clinton num beco escuro. O que é que eles estão lá a fazer?
- ih ih ih, essa é fácil - responde o gorila mais avançado na idade – estão a f…
- Nem penses – diz o outro capanga, com ar imberbe – estão a fumar às escondidas!
- Falso – responde JC – vocês são mesmo brutos! Estavam a fazer croché com óculos de visão nocturna. Mas como eu sou um gajo porreiro deixo-vos decidir quem é que fica com a pizza.
Os gorilas desatam à chapada. JC aproveita a distracção e escapa para o átrio dos elevadores. Corre, corre, corre, até encontrar o elevador 7. Desce ao piso 2 inferior, coloca a carga explosiva, que faz detonar, volta a subir, agora para o piso 240.
Os seguranças continuam embrulhados. Nem reparam que os monitores deixaram de captar as imagens das câmaras de segurança.
JC consulta a planta. O acesso à câmara criogénica faz-se pela 57ª porta da direita, quase ao fundo do corredor. Bate à porta. Silêncio. Digita o ano de nascimento do presidente da Killing Quickly, Inc.
- Faça o favorrr de entrarrr Misterrr John Verrrygood. Seja bem-vindo à câmarrra crrriogénica. Não se constipe. Vista o fato de esquiarrr que está pendurrrado atrrrás da porrrta – diz o sistema electrónico, que havia sido programado por um cientista nazi.
JC penetra na câmara criogénica. Uma ampla sala repleta de tanques, tipo arcas de supermercado, mas totalmente transparentes e sem os brócolos e o bacalhau da Noruega. Estão cheios com nitrogénio líquido, mantido em temperaturas abaixo dos 150º centígrados negativos.
Repara que o primeiro tanque é ocupado por Elvis Presley. E, logo ao lado, Marilyn Monroe. O aspecto é, mais ou menos, a dar para o congelado, mas saudável.
Marilyn ainda tem os lábios entreabertos. Não se percebe bem, mas talvez estivesse a cantar “Happy Birthday Mr. President” quando foi congelada…
- Afinal, a gaja não morreu… Vou já dar a novidade ao VJ/DJ Slow Down!
O silêncio é assustador. JC percorre atentamente aquela verdadeira câmara dos horrores, até descobrir o corpo de Tatiana. Dispara a Walther PPK. O tanque quebra-se.
Um líquido magenta, com aroma a James Martin’s 30 anos, liberta-se em catadupa. Tatiana vem no meio do líquido, aos trambolhões, ainda ligada a tubos de várias cores.
JC dá-lhe umas valentes chapadas, para a aquecer, combatendo a hipotermia. Mas Tatiana não reage. Faz-lhe respiração boca-a-boca, sentindo-se enjoado com o corante de baunilha do nitrogénio, mas resiste. Continua com uma massagem cardíaca. A mulher não dá sinais de vida. JC persiste, luta com todas as forças para reanimar a sua amada.
Frustradas estas tentativas, JC vai buscar o fato de esquiar e veste-o em Tatiana. Era só o que faltava a miúda ainda apanhar uma constipação… Pega-lhe ao colo, calça os esquis e sai disparado da câmara criogénica. Os alarmes já soam por todo o edifício.
JC rebenta com o vidro de uma janela e salta para o vazio, a mais de 700 metros do solo. Depois de alguns rodopios, consegue equilibrar os esquis e desafia a força da gravidade. A velocidade da descida é estonteante. JC e Tatiana estão agora a 300 metros de altura… 200… 150… 100… 50… 30… 20… 10… 5… 2… O par aterra suavemente no interior da limusina. Sempre atento, o agente cubano havia já aberto o tejadilho.
- Boa meu! Ainda bem que alugaste uma limusina convertível… - comenta JC.
O agente cubano acciona o seu contacto no hospital mais próximo. Quando chegam à unidade hospitalar, são já esperados por uma equipa de emergência médica.
Apesar de todos os esforços, que se prolongaram por muitas horas, Tatiana não sai do coma profundo que a envolveu.
O nosso herói olha desesperado para a sua amada, ligada às máquinas. As lágrimas correm-lhe pelas faces.
- Sempre confiei nas capacidades da Medicina… - diz JC, pesaroso, para o agente cubano que o havia auxiliado na operação de resgate.
- Já dizia Einstein que só “as teses da matemática são absolutamente certas e irrefutáveis, ao passo que as das outras ciências sempre estão em perigo de serem derrubadas por factos recém-descobertos” – lembra-lhe o companheiro.
- É verdade, camarada, a vida é uma equação de terceiro grau. Se não deslindamos a incógnita, nunca alcançamos uma proposição verdadeira.
É aqui, neste derradeiro momento, que o autor apela aos seus leitores, num desafio de interactividade jamais visto em blogonovelas, para chegar a um desfecho para “Crime em Linda-a-Velha City” (tá bem, oh malta, eu queria dizer “Crime em Linda-a-Velha City – 1ª temporada”).

Opção A: Acham que a Tatiana deve manter-se em coma?
Opção A1: Sim! E JC suicida-se.
Opção A2: Sim! E JC volta para os braços da Marília.
Opção A3: Sim! E, com o desgosto, JC torna-se cantor pimba.

Opção B: Acham que a Tatiana deve acordar do coma?
Opção B1: Sim! E recupera todas as suas funções.
Opção B2: Sim! Mas não abandona totalmente o estado vegetativo, sendo apenas capaz de alguma actividade sexual passiva.
Opção B3: Sim! Mas fica alérgica a baunilha e decide terminar a relação com JC, que se torna gay.

Opção C: Acham que Tatiana nunca entrou em coma e que tudo não passa de um pesadelo de JC?
Opção C1: Sim! E quando JC acorda é internado num hospital psiquiátrico. Tatiana regressa a Cuba e torna-se presidente.
Opção C2: Sim! E quando JC acorda, casa com a Tatiana e vivem felizes para sempre.
Opção C3: Sim! Mas JC nunca acorda do pesadelo, Tatiana vai para um bar de alterne e acaba por casar com o presidente de um clube panamense.
TO BE CONTINUED NEXT SEPTEMBER… SE DEREM UMAS DICAS QUE ME AGRADEM…

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

"CRIME EM LINDA-A-VELHA CITY" - CAPÍTULO 39

CAPÍTULO 39
TUDO ESTÁ BEM QUANDO ACABA BEM

Marinha proíbe massagens nas praias algarvias pois
“todos sabem como começam mas ninguém sabe como acabam”
Título de O Público, 30/7/2008

Como vimos no capítulo anterior, os honoráveis capitães mostraram “urbi et orbi” que são mesmo uns gajos do c…
Salva a nação panamense do traiçoeiro ataque que estava a ser preparado pelos castelhanos, chega a hora da celebração. Um magnífico espectáculo pirotécnico ilumina os céus de Linda-a-velha City. Os cidadãos da cidade aplaudem os c… das Caldas, de cores variadas, que explodem no ar, ao som de “Stairway to heaven”, versão foguetório-edit do VJ/DJ Slow Down.
No dia seguinte, o Palácio da Presidência da República recebe os heróis da resistência panamense, que são ovacionados à entrada pelo numeroso público, rendido ao sucesso da missão patriótica destes valorosos concidadãos.
JC e Tatiana encabeçam o desfile, num Ferrari descapotável, cabelos ao vento, lançando beijos à população, agitando a bandeira do Panamá e distribuindo miniaturas de c... das Caldas.
Ele envergando uma bela túnica fúcsia, made by Valentino. Ela usando um tailleur escuro, especialmente desenhado por Fátima Lopes.
O Presidente da República interrompe as férias no Algarve e agracia a Mui Ilustres e Honoráveis Capitães do Solstício de Verão com a Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. JC, Tatiana e todos os honoráveis capitães são condecorados com a Ordem da Liberdade. Samantha recebe, a título póstumo, o grau de Dama da Ordem de Cristo.
Seguem-se os croquetes e o leitão da Bairrada e o brinde com espumante Murganheira.
E tudo está bem quando acaba bem. Ao fim de 39 capítulos, “Crime em Linda-a-Velha City” termina em apoteose.






O quê? Não acabou?







Uma blogonovela não pode chegar ao fim com tão poucos capítulos? E os prometidos 17.972?







- Põe os olhos no “General Hospital”, que já dura desde 1 de Abril de 1963, meu bronco! – grita lá do fundo o j.afonso.







Pronto, OK! Siga a dança. Vocês são uns chatos do caraças!







JC procura Tatiana entre as diversas individualidades, com o objectivo tortuoso de lhe dar uma queca nos jardins frondosos, para celebrar o acontecimento.
Porém, Tatiana esfumou-se. Há mais de meia hora que nenhum dos presentes lhe põe a vista em cima. Os honoráveis capitães passam palavra. Prometem a quem a encontrar uma noite de sexo escaldante com a agente.
E todos partem, em grande atropelo, em busca de Tatiana. Nenhum tem sucesso. A frustração está bem marcada em todos os rostos, incluindo o de JC.
O nosso herói mastiga agora um rissol de camarão. Leva a mão ao bolso, procurando um guardanapo de papel para limpar os lábios. Mas em lugar do guardanapo, encontra um papel dobrado em quatro com uma mensagem que o deixa aterrado.
“Quando leres esta mensagem, a tua adorada Tatiana já vai a caminho da sessão inaugural do espaço para bacanais criado pela namorada da Rebecca, em Dallas, Texas, com o patrocínio da Killing Quickly, Inc. Será a atracção principal da festa e obrigada a fazer uma geral à malta toda. Não nos devias ter traído, pá. Um anónimo. Serviço de entregas rápidas Bicicleta Voadora.”
Um agente infiltrado na comunidade anti-Castro, em Miami, investiga, a pedido da G2 cubana, a localização do apartamento da namorada da Rebecca. A tarefa foi fácil. O anúncio da inauguração estava em todos os jornais da Florida.
De imediato, o governo panamense põe à disposição de JC um Falcon oficial, que levanta voo de Linda-a-Velha City com destino ao aeroporto internacional de Dallas-Fort Worth.
Depois da aterragem, JC entra na limusina conduzida pelo próprio agente cubano, e dirige-se ao famigerado apartamento citado na mensagem.
Quando o porteiro do prédio de luxo tenta detê-lo, JC enfia-lhe um tiro no pé. O funcionário desata a fugir ao pé-coxinho, mas é prontamente rasteirado pelo agente cubano, que acena a JC, mostrando-lhe que a situação no exterior está controlada.
Mantendo a Walther PPK na mão direita, JC entra no elevador e sobe até à penthouse. Arromba a porta com um forte pontapé e dispara para o ar. Não se vê vivalma no apartamento.
Uma mulher latina, com medidas de top-model, esconde-se aterrorizada atrás de um enorme sofá, agitando no ar um espanador de pó.
JC aponta-lhe a pistola e pergunta:
- Onde é que é o c… da orgia?
- A orgia já terminou. E eu sou uma simples empregada de limpeza, imigrante clandestina, com uma catrefada de filhos para sustentar. Poupa-me a vida e eu mostro-te o que é sexo a sério.
JC estranha a rapidez com que a mulher lhe propõe a sessão de sexo. Pois nem precisou de lhe ir ao focinho… Mas alinha, para ver se descobre algo importante sobre o paradeiro de Tatiana e, já agora, para comprovar se a promessa corresponderia à realidade.
A mulher despe-se. O seu corpo está apenas coberto com um babydoll escarlate e transparente Fábia Bercsek. JC poisa a arma e avança para ela. Abraçam-se.
(Conhecendo bem os leitores, sei que esperariam agora, finalmente, uma tórrida cena de sexo… É melhor irem tomar um cafezinho e, de caminho, passam numa sex-shop e adquirem meia dúzia de filmes pornográficos, seus tarados).
Eis senão quando a bela mulher lhe torce os tomates e, com a mão livre, ergue o espanador, agora transformado num estilete, e tenta apunhalá-lo nas costas.
JC, que controlava a situação por um enorme espelho de parede, sustém-lhe o movimento, torce-lhe o braço, dá-lhe um soco nos queixos, rouba-lhe o estilete e encosta-o ao pescoço da atacante.
- A tua ideia de sexo é demasiado mortal para o meu gosto, minha cabra! Tu és a dona do bordel, a namorada da Rebecca. Confessa ou corto-te o pescoço!
- O pescoço não, f…-se! Tenho um fetiche por colares! Corta-me antes uma orelha! E não te vou contar nada, meu cabrão.
Ainda a mulher não tinha acabado a frase, já a orelha esquerda voava, para aterrar no imenso aquário de piranhas.
- Conta-me tudo ou enfio-te no aquário, com o babydoll e tudo!
- O babydoll foi carissímo, meu panasca.
Perante a resistência da mulher, JC levanta-a e mergulha-lhe um pé no aquário. As piranhas comem-lhe em três tempos os dedos e o metatarso, deixando um coto sangrento à vista. E só não lhe vão ao tarso porque ficaram indispostas com o verniz das unhas Clinique.
- Ai, levaram a Rebecca, ui, para a câmara criogénica, ai ai, pára, ui, não me mates, ai, ai, o meu rico pezinho.
JC atira a mulher para o chão, deixando-a a contorcer-se com dores. Tira do bolso o cartão de visita de um fabricante de próteses e deixa-o cair em cima do seu corpo.
- Ao menos, vais poupar umas massas na pedicure, eh eh eh – diz-lhe, saindo disparado da penthouse.
JC entra a correr na limusine e manda o agente cubano acelerar o máximo que conseguir.
- Estás a ver aquele edifício alto como o catano, lá à frente. Segue para lá enquanto eu ligo ao Bolinhas, para o gajo me dar umas dicas sobre o sofisticado sistema electrónico.
TO BE CONTINUED…