domingo, 25 de janeiro de 2009



Grande Herbaszingas!

Esta é para completar o teu miminho e para deixar o RJAM um pouco mais triste. Eu estive lá no velhinho Dramático que já era!!!

sábado, 17 de janeiro de 2009

DEOLINDA - "Fado Toninho"

A mulher da foto, aquela que faz as limpezas no Bungalow do JC e que dorme com a Tatiana, o nome dela não é DEOLINDA?

Boa malha.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"CRIME EM LINDA-A-VELHA CITY" - CAPÍTULO 41


A pedido do J. Afonso e de milhares de leitores, aqui fica o último capítulo da 1ª temporada...


CAPITULO 41
(Final da 1ª temporada)
A FELICIDADE É FEITA DE PEQUENAS COISAS

“Meu filho, a felicidade é feita de pequenas coisas:
um pequeno iate, uma pequena mansão, uma pequena fortuna”
Groucho Marx


Mui Honoráveis Capitães do Solstício de Verão
(sociedade secreta de irresponsabilidade ilimitada)
5ª Avenida
Atlantic Bel Air
Linda-a-Velha City
Panamá


Caros honoráveis capitães,

Há muito tempo que não têm notícias minhas. Estou certo de que essa vacuidade no nosso relacionamento teve efeitos nefastos no vosso bem-estar.
Afinal, não é todos os dias que têm o prazer de conviver com um agente secreto de alto gabarito, ainda por cima dotado de excelentes atributos físicos, vasta cultura e, last but not least, favorecido com um charme irresistível.
Sei que esta missiva vos vai magoar profundamente. É que, quero dizer-vos com toda a sinceridade, esta longa ausência foi por mim vivida com intensa felicidade, pois contribuiu significativamente para a recuperação da minha saúde mental e para a descoberta de uma paz interior que há muito me faltava.
Realizei que os meus honoráveis capitães não estão, nem nunca estiveram, ao nível das minhas mais básicas necessidades em termos de relacionamento humano. Embora sofisticado, eu sou um rapaz simples. Vocês sabem-no bem!
E foi escorado nesta simplicidade que vi a luz. Redescobri uma nova dimensão na minha vida, menos apegada às contingências da vida urbano-depressiva.
Finalmente estou em paz comigo e com o mundo. Descobri que a vida não é só trabalho e responsabilidade.
Deixo tais incumbências para vocês, honoráveis capitães. Sei que saberão cumprir com determinação e abnegação estes nobres desideratos.
É verdade. Reneguei os prazeres terrenos prosseguidos pelos simples mortais e encontrei o paraíso. É de lá que vos escrevo, rodeado de coisas simples, de gente despida de preconceitos e de roupas. Ah, e desfrutando da companhia da minha Tatiana.
Sim. Da Tatiana! Aquela mulher fantástica a quem vocês sempre deram o exclusivo mérito de ter um corpo escultural e uma fogosidade ímpar na cama.
Vocês nunca conseguiram ir mais além na avaliação das suas reais e intrínsecas capacidades, esquecendo mesmo o papel crucial da minha amada para a sobrevivência de Linda-a-Velha City e da perenidade da nação panamense.
Ela está viva! Não na minha memória, mas sim fisicamente. Está, aliás, neste preciso momento a contribuir para a minha paz de espírito com uma fantática massagem a quatro mãos. Ela e uma amiga…
Pois é, meus honoráveis capitães, descobri neste paraíso celeste as virtualidades da poligamia.
Depois de vários meses ligada à máquina naquele hospital de Dallas, Texas, quando eu já havia perdido quaisquer résteas de esperança no seu regresso ao mundo dos vivos, eis que a Tatiana desperta, tão boa como dantes. Um pouco mais magra, mas ainda assim suficientemente voluptuosa e activa para, logo ali, fazermos... Bem, isso agora não interessa nada!
E vocês, nem uma visitinha, nem umas flores, nem uns bombons, nem uns colares de pérolas. Nada, népia!
É verdade que a minha Tatiana não estava em condições de desfrutar dessas oferendas, mas teria sido um gesto simpático para com este vosso antigo companheiro de luta.
E sempre os podia ter oferecido à esforçada e simpática enfermeira que acompanhou o estado comatoso da Tatiana e me apoiou intensamente naquele momento difícil e com quem dei umas valentes… Isto agora também não vem ao caso.
No mínimo, esperava da vossa parte uns telefonemas com a regularidade adequada à situação.
Mas não, vocês apenas me ligaram uma vez e foi para me aconselharem a praticar o vil acto da contumácia e a desligar o exaustor. Que o caso estava perdido, que a Tatiana já era, que mesmo que viesse a acordar nunca mais seria a mesma, etc.
Não percebi o que é o estado entre a vida e a morte da Tatiana tinha a ver com uma declaração judicial para assegurar a presença do arguido no julgamento, até ao dia em que estava em cima da dita enfermeira e ela começa a gritar “oh god, you are killing me”.
E muito menos entendi o que é que o exaustor tinha a ver com o problema da Tatiana. Se a rapariga estava em coma, não podia estar assim tão exausta.
Portanto, o que vocês queriam dizer era eutanásia. EUTANÁSIA. Ouviram, seus ignorantes. E não é exaustor. É VENTILADOR. Perceberam, seus mongas?
E só para vos pôr em delírio, digo-vos que a Tatiana regressou com uma ainda maior vontade de viver e uma acrescida impetuosidade sexual.
A equipa médica nunca me conseguiu explicar as razões, mas eu acho que o ventilador estava avariado e oxigenou demasiado a Tatiana.
Por sinal, houve um dia em que eu estava embrulhado com a enfermeira… Não interessa! O que eu quero dizer é que colidimos violentamente com a máquina e, se calhar, a partir daí passou a bombear mais oxigénio que o recomendado.
Também pode ter sido o efeito da luz branca, que a Tatiana afirma ter visto enquanto estava em coma, mesmo antes de despertar.
“Parecia o Monte Branco”, disse-me ela. Mas com três estâncias, assinaladas com painéis de néon: Céu, Purgatório e Inferno. Eu sei que isto contraria tudo o que está escrito nos textos sagrados, mas quando a Tatiana passou o túnel de luz branca deram-lhe um passe que permitia a livre circulação entre as três estâncias alpinas.
Só vos digo uma coisa: se a Tatiana não se droga e andou lá mesmo pelos Alpes do Além, vocês mantenham-se vivinhos da silva, pois a “movida” daquilo não interessa nem ao menino Jesus.
A Tatiana começou por almoçar no Céu. O ambiente era minimalista, muito Mies van der Rohe, que era, aliás, o chefe de mesa. Tudo muito puro, muito espiritual. Mas, meus amigos, a comida era uma merda! Na onda “veg”. Só ervas. Nem uma barriga de freira para adoçar a boca. Álcool banido. Até a Carta das Águas era de uma pobreza franciscana. E era probido fumar!
E o serviço, meus caros? Abaixo do recomendável. Nem o Sr. Michelin, que é frequentador assíduo, moveu influências para o estabelecimento receber uma estrela… Os empregados eram muito simpáticos, mas não tinham qualquer formação em hotelaria. E depois, sempre a esvoaçar à volta das mesas, dando às asinhas, o que, diz a Tatiana, provocava uma corrente de ar do catano.
A minha amada decidiu, depois, ir jantar ao Purgatório. Uma desgraça. Estava vazio. O lema da casa, afixado em lugar bem visível, logo à entrada, citava Buda: “A virtude está no meio, no justo equilíbrio entre os extremos”. Pelos vistos, o pessoal que vive no Além prefere os extremos e está-se nas tintas para a virtude…
A Tatiana aconselhou mesmo o gerente a desenvolver alguma actividade promocional, quanto mais não fosse distribuindo uns folhetos à porta dos concorrentes Céu e Inferno.
“Não podemos”, respondeu ele. “O Patrão do Monte Branco não deixa fazer publicidade. Dantes era possível, mas houve aí uns bancos a fazer publicidade enganosa… A coisa foi tão escandalosa, que Ele devolveu os banqueiros à Terra e depois foi o que se viu, a crise do subprime…”
A Tatiana decidiu então ir abanar o capacete para o Inferno, anunciada como a discoteca mais “in” do Monte Branco. Os problemas começaram logo à porta. Uns gorilas vestidos de lycra encarnada e com tridentes não auguravam nada de bom.
Umas filas do caneco! Não tem cartão de membro? Então não entra! Não tem cá garrafa? Então desopile! Nunca saiu em nenhuma revista do “social”? Ponha-se na alheta!
A Tatiana lá conseguiu entrar, depois de muita argumentação e usando um inexistente grau de parentesco com o dono, um tal de Grande Satã.
Se pensam que aquilo por ali é um completo bacanal, enganam-se. Era só pessoal do jet-set a cair da tripeça e a snifar coca.
As instalações não viam esfregona há décadas, o cheiro da urina competia com o do perfume barato, a música era miserável. O Montez ia-se passar… E as bebidas? Tudo martelado! Até o Balvenie 21 anos! A Tatiana esteve de conversa com uma Norma Jean, que tresandava a naftalina e que era igualzinha à Marilyn.
Nesse momento, a Tatiana foi sugada por uma forte luz branca e já não se lembra de mais nada.
Esta “viagem” da Tatiana transformou-a. Não só a despertou para a vida, como a tornou algo mística.
Diz que vê coisas estranhas, tipo demónios a penetrá-la em cima de campas no cemitério, uma dominatrix a vergastá-la na cela de um convento, a já falecida mãe a dançar rumba com o finado “Che” numa igreja de Havana Velha. Por vezes, também se vê na Catedral da Luz a assistir a uma goleada do SLB ao FCP.
Meus amigos, honoráveis capitães, quero informar-vos de que a vida no paraíso é bastante dispendiosa. Eu sou agora um homem de gostos simples e frugais, mas mesmo estes custam os olhos da cara.
Espero, assim, que compreendam que me vi obrigado, na noite de ontem, a entrar à socapa na vossa mansão de Atlantic Bel Air, abrir o cofre e recuperar parte da quantia que vos havia emprestado para suportar o heróico combate contra os invasores espanhóis.
Não posso deixar de vos dizer que fiquei surpreendido com a escassez do pecúlio. Isso é que foi gastar à tripa forra, enquanto eu sofria à cabeceira da cama da minha Tatiana…
Mas têm o meu perdão. Espero que também me perdoem este meu pecadilho. De qualquer forma, o dinheiro não traz felicidade, a não ser que vivam no fantástico paraíso tropical (e fiscal) do qual vos escrevo.
Aproveitei para meter na bagagem o aprovisionamento de Balvenie, que tinham religiosamente guardado com vista a uma maior dinâmica interactiva nas vossas reuniões. Garanto-vos que é do melhor que já me passou pela goela.
Não toquei na vossa frota de ferraris e porches. Tudo tem limites e eu sei que isso vos deixaria bastante desagradados. Acima de tudo, apesar das diferenças, continuo a ser vosso amigo do peito.
Só levei uma máquina emprestada. Não me sentia bem a apanhar um táxi, tendo ali à mão aquelas bombas. Nem vocês iriam admitir uma coisa dessas. Podem recolher a viatura no aeroporto de Linda-a-Velha City. Como tenho por vocês uma enorme consideração, ainda passei numa estação de serviço, enchi o depósito e perdi algum do meu valioso tempo na lavagem automática.
Não me visitem, por favor. O regresso ao passado iria provocar-me certamente alguma tensão desnecessária. Não perturbem esta minha comunhão com a natureza. Deixem-me ser feliz neste ambiente de grande ascetismo.
Não acredito que venham atrás de mim para recuperar a massa. Apesar de boiolas, são uns tipos porreiraços. Mas nunca se sabe o que vos vai na tola, pelo que vos informo que fui às compras e adquiri um verdadeiro arsenal bélico, que estou disposto a utilizar se algum dia vos vir a cheirar por aqui.
No entanto, envio-vos uma foto do encantador paraíso onde me encontro a desfrutar desta minha nova vocação espiritual não-materialista. A rapariga da foto costuma fazer as limpezas no meu bungallow. Não tem um corpo perfeito, reconheço, mas é uma excelente profissional e não me cobra nada pelo serviço. E gosta muito da Tatiana. Costumam mesmo dormir a sesta agarradinhas uma à outra. É para que vejam que a amizade é um sentimento muito bonito.
Está-se melhor em Linda-a-Velha City, eu sei, mas alguém tem de fazer sacrifícios pela humanidade.

Um forte abraço deste que se assina,

JC

PS: O segurança da vossa mansão armou-se em parvo e tive de lhe dar uma cacetada. Como o fechei no cofre, o rapaz deve estar com alguma necessidade de oxigénio. Apressem-se! Ou querem ficar com a morte do homem na consciência?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CROMO Nº 23




Ana Paula Barata, a.k.a. Poly

Na foto mais recente é a da esquerda e está companhada da Bimba.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

CROMO Nº 22



Aqui está a mais recente participante do blog... A Cristina Rato.
Na foto mais recente está com o Rui Montez.
Na mais antiga, podem ver-se, além da Cristina (canto inferior direito), eu, Rui Montez, Paula Montez e Rui Andrade.